"-Olá querida, veio conversar mais uma vez?
Sabe que estou aqui para ouvi-la, sempre!
Bom quem além de mim para ouvi-la?
Esta sempre sozinha...
-O que há de errado comigo?
No começo caminha tudo bem,
Mas no final sempre acabo sozinha
Lamentando meus erros
Afundando-me na lama da amargura...
-Vou dizer-te a verdade:
e sabes que para ti não há como mentir
Consegue ver a neblina que te cerca?
Esta é a neblina do teu egoísmo
Só pensas em si e por isso
Estas sempre só...
e sabes que para ti não há como mentir
Consegue ver a neblina que te cerca?
Esta é a neblina do teu egoísmo
Só pensas em si e por isso
Estas sempre só...
-Mas eu tentei aproximar-me
Agi pelo bem coletivo
E agora estou nesse cárcere vazio
Conversando com você...
-Agiu pelo coletivo do forma errada
Logo afastou-os
E quem sou eu, senão você mesmo?
Sou o reflexo da tua solidão...
-No começo parecia que tudo corria bem
Estávamos todos nos entendendo
Mas acabei tendo de recorrer a mesma decisão:
A fuga...
-Só se notam os defeitos
Quando se olha bem de perto
E foi o que aconteceu
Você sempre foge quando a situação
Sai do seu controle...
-Agora é tarde
Não aguento mais olhar-te...
-Sim, é tarde.
Então esta noite, mais uma vez
Choraremos juntas no travesseiro
Os remorsos que te assombram
Você esta só, com você mesmo..."